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quinta-feira, 25 de agosto de 2011

Tão igual, tudo sempre igual




Dessa vez eu juro que achei que daria certo.

Não sei se foi a diferença de idade, não sei se foi a liberdade que eu tinha na tua casa, eu não sei se me iludi com o calor dos primeiros encontros.

Não sei nem se foi por que eu achei que você fosse mais maduro, mesmo eu não tendo nenhuma referência de atitudes maduras.

Não sei mesmo. Mas com você eu achei que fosse ser diferente.

Sei que o abraço era diferente. Sei que o sorriso era diferente. Sei que o toque era diferente. Sei que o papo era diferente. Até o sexo era estranhamente diferente.

Mas não foi diferente. Você me tirou da minha zona de conforto, me seduziu, me envolveu, disse que me amava, fez com que eu te amasse, e no fim, que não foi tão longe do início, você fez tudo igual aos outros: você me deixou!

O Príncipe


4 comentários:

  1. O difícil foi escolher as palavras para escrever aqui, por que já me vi tantas vezes neste contexto, nestas palvras. Ainda lembro bem ador de amar e não ser amado ou de não receber o mesmo amor de volta, mas acredite vai doer, você vai chorar, mas essa dor vai passar. Eu não quando e nem você terá dominio sobre isso, mas vai passar.

    Um abraço principe.

    Amor Cafona

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  2. Ah Amor Cafona, o pior é que passa mesmo!

    "O pior é pensar que isso um dia vai cicatrizar"

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  3. é a minha história também (oi?).

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  4. e eu fico pensando, onde está o nosso erro pra fazerem isso com a gente, pq nao é possivel um padrão se repetir sem a gente ter participação nele. mas minha terapeuta ainda nao respondeu isso.

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