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domingo, 28 de agosto de 2011

Amor eterno

Cheguei a conclusão que nunca desamei ninguém.

Não tive muitos amores, mas já tive uma meia dúzia. E confesso que nunca consegui me libertar deles, nunca consegui esquecer totalmente. Todos ainda mexem comigo.

Vê-los faz com que minhas pernas tremam, meus pelos arrepiem, meu coração acelere e minha face fique pálida, como se eu tivesse visto um fantasma.

De fato, fantasmas é o que são. Não as pessoas, mas as histórias que tive com elas.

No Gasparzinho, o fantasma é alguém que morreu deixando uma missão inacabada, igualmente como minhas histórias de amor.  Todas sem um final concreto, todas mal explicadas de alguma forma.

Não acho que seja possível desamar alguém. Acredito no amor eterno, e acredito também na capacidade de adaptação do ser humano. E é isso que acontece comigo: me adapto as condições que me são dadas. Se a única opção que eu tenho é viver sem alguém, não há muito que fazer.

Acredito também no grande espaço que o coração tem, e na capacidade dele de amar. Amar mais de uma pessoa, afinal as pessoas são diferentes, amores são diferentes e principalmente, as motivações desse amor são mais diferentes ainda.


Desamar = deixar de amar


O Príncipe



3 comentários:

  1. É mesmo difícil desprender. Acho que a gente só perde esse arrepio quando a pessoa fez pra gente muito muito mal. E tem gente que nem assim :/

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  2. case com uma pessoa e vc vai ver q desamar é possivel hehehe. mas meu ex marido é meu unico caso de desamor tb... #fail

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